segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

E quando a vida muda!

Era aquela que dizia que não bebeu nada, apesar do bafo de cerveja.
Era aquela que dizia que não fumou, apesar do cheiro de cigarro.
Era aquela que dizia que não pegou as chaves, apesar de ter sido a última a sair com elas.
Era aquela que negava antes de ouvir a pergunta. Das situações mais triviais às mais complexas.
Eu me transformei por amor. Busco ser honesta sempre, assumindo as mancadas e as falhas.
Atravessei um tabu de décadas, deixei para trás antigas crenças que não entendo de onde tirei.
Toda mulher é conservadora e resiste às metamorfoses. Até se apaixonar.
“Não vou mudar”, portanto, é uma frase falsa. Apague de seu vocabulário.
Por amor, mudaremos sim. É só mudando que amadurecemos.
Por amor, nos revolucionamos sim.
Pode vir com sua teimosia, com seu orgulho, com sua arrogância, afirmando que é imutável, que não mexerá em seu temperamento, que tem seus hábitos, que foi assim toda a vida, mas mudará sim.
A convivência influencia, abre as ideias, destrói intolerâncias, força a mutação emocional.
Amor é exceção. É quando praticamos a exceção. Pode deixar as regras para os outros.
Quer uma maior declaração do que tentar fazer o que não admitia ou apreciar o que recusava?
Se você mantinha distância de água, por amor fará natação.
Se você alertou que jamais dirigiria um carro, por amor entrará numa autoescola.
Se você alimentava horror de avião, atravessará o oceano atlântico de seu medo.
No relacionamento que dá certo, promessa não é maldição. Ainda que tenha lavrado verdades no cartório, elas serão lavadas dentro de casa: vão desbotar, vão amarelar, vão desaparecer.
Já vi gente parar de beber, parar de fumar, parar de trapacear, parar de trair.
Vícios são abolidos, virtudes são regeneradas: mudaremos sim.
Encontraremos coragem no olhar confiante de seu marido. Localizaremos vontade na cumplicidade ingênua do filho.
Mudaremos sempre. Mudaremos vários fins enquanto não vem nossa morte.
Liberdade na vida é ter um amor para se prender!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Eu gosto mesmo é das Comédias Românticas. E gosto do clichê. Eu tenho apreço pelo que recebi de Deus. E quero a riqueza de envelhecer consumida pelo amor. O amor que eu sei que existe, do jeito que está registrado na carta de Paulo a Coríntios. "Assim, benigno, do tipo que não é egoísta, do tipo que não se ensoberbece e não busca apenas seus próprios interesses." Eu quero porque você me faz querer! Gosto de acordar com você. Gosto de tomar café da manhã com você. Gosto de não fazer nada com você. De planejar, de sonhar junto o nosso futuro juntos.  De brincar com o Samba. Quero envelhecer brincando contigo. Você me fez ver que a vida a dois é tão importante, que eu não vejo minha vida sem você.  Vamos continuar a jornada e dar risada até doer a barriga, como sempre fizemos. E vamos olhar para trás e ver as coisas que Deus reservou pra gente desfrutar, e agradecer! Família é o melhor presente dos céus pra nós! Eu jamais pensei em dividir o mesmo teto com alguém que não fosse envelhecer comigo. Paixão, se tem um lugar onde quero estar, certamente este lugar é o seu amor, até o final da jornada.. 

Da sua sempre, Te Amo!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Quando você se casa tem sempre pessoas que te olham torto, como se você estivesse se submetendo a algo que te inferioriza e tem o outro grupo que te deseja boa sorte. Tento entender, mas juro que não consigo. Desde quando escolher viver com quem se ama é machista? E pior: se a pessoa acha que casamento é questão de sorte, está explicado porque seus relacionamentos são falidos. A única sorte é achar alguém com quem nos identificamos, o resto é trabalho árduo todo dia. Se relacionar com outros seres humanos é sempre trabalhoso, imagine com aquele que vive sob o mesmo teto, dividindo tudo...